Saudades
Ah, como eu gostaria de te ouvir, de te ver, de acabar com esse desejo reprimido, queria viver a verdade, não apenas de pensamentos. Pensar me custa, dói, é incerto, me tira a paz. Te ouvir me acalma, e se eu te visse, a paz seria eterna dentro de mim.
(Débora Alves- Janeiro 2005)
Algumas Histórias
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Desencontro
De repente eu já não sentia nada.
Era como se eu olhasse para trás e não sentisse como antes, nem saudades, nem nada!
Fotos, poemas, músicas, canções e frases eram insignificantes agora. Era como se o meu coração estive fechado para "balanço". Aquele homem que tanto me fez sonhar de olhos abertos, e que tantas vezes me fez enlouquecer indiscretamente, parecia já não ser o mesmo que um dia eu olhara anos atrás.
E tudo havia mudado, os anos, as experiências, as vivências, as conquistas. Tudo tinha outro sentindo, menos minha paixão por ele. Mas naquele dia frio, ali, parada sobre a calçada, quando meus olhos cruzaram os seus, senti a frieza de um par de olhos azuis, a palidez de um homem assustado e a voz encantadora de um anjo. Não voltei no tempo, eu vivi o momento e desde então repassei cada etapa daqueles segundos por longas semanas.
Não era o mesmo homem por quem eu me apaixonara. Tinha mudado. Eu tão exigente comigo mesma em questões estéticas e estar bem fisicamente, me deparei com um homem mais velho, bem vestido, com uma saliência em sua barriga e ao seu lado uma companheira para toda a vida: uma bengala.
Apenas os olhos me lembraram os tempos de paixão avassaladora, fora isso, o que havia restado era apenas boas lembranças. Talvez tudo o que esperei, o reencontro, os planos, me deixaram ansiosa e ao mesmo tempo decepcionada. Semanas se passaram para eu tirá-lo da minha cabeça e entender que não era a mesma coisa e que já não era o mesmo, demorou, pois os anos haviam passado e para ele a idade tinha chegado.
Restou então a nostalgiade um tempo bom, de sorrisos fáceis, de inocência, de um amor verdadeiro, de uma primeira paixão e de um caminho trilhado por tantos anos com ele em meus pensamentos.
Então aprendi que nem tudo podemos ter. . . mas que lembranças como essas podem ser vividas enquanto eu sentir saudades.
(Débora Alves-Julho 2006)
De repente eu já não sentia nada.
Era como se eu olhasse para trás e não sentisse como antes, nem saudades, nem nada!
Fotos, poemas, músicas, canções e frases eram insignificantes agora. Era como se o meu coração estive fechado para "balanço". Aquele homem que tanto me fez sonhar de olhos abertos, e que tantas vezes me fez enlouquecer indiscretamente, parecia já não ser o mesmo que um dia eu olhara anos atrás.
E tudo havia mudado, os anos, as experiências, as vivências, as conquistas. Tudo tinha outro sentindo, menos minha paixão por ele. Mas naquele dia frio, ali, parada sobre a calçada, quando meus olhos cruzaram os seus, senti a frieza de um par de olhos azuis, a palidez de um homem assustado e a voz encantadora de um anjo. Não voltei no tempo, eu vivi o momento e desde então repassei cada etapa daqueles segundos por longas semanas.
Não era o mesmo homem por quem eu me apaixonara. Tinha mudado. Eu tão exigente comigo mesma em questões estéticas e estar bem fisicamente, me deparei com um homem mais velho, bem vestido, com uma saliência em sua barriga e ao seu lado uma companheira para toda a vida: uma bengala.
Apenas os olhos me lembraram os tempos de paixão avassaladora, fora isso, o que havia restado era apenas boas lembranças. Talvez tudo o que esperei, o reencontro, os planos, me deixaram ansiosa e ao mesmo tempo decepcionada. Semanas se passaram para eu tirá-lo da minha cabeça e entender que não era a mesma coisa e que já não era o mesmo, demorou, pois os anos haviam passado e para ele a idade tinha chegado.
Restou então a nostalgiade um tempo bom, de sorrisos fáceis, de inocência, de um amor verdadeiro, de uma primeira paixão e de um caminho trilhado por tantos anos com ele em meus pensamentos.
Então aprendi que nem tudo podemos ter. . . mas que lembranças como essas podem ser vividas enquanto eu sentir saudades.
(Débora Alves-Julho 2006)
Me abrace. . .
Me abrace hoje se puder. Amanhã também.
Leia isso todos os dias e o amanhã durará a minha vida inteira.
É bom ser apertada, afagada, sentir mãos sobre minhas costas e um sorriso ao final de cada abraço. Isso muda meu dia, meu humor,minha rotina. Um abraço tira de mim toda a tristeza, vale muito e não custa nada.
(Débora Alves-Janeiro 2014)
Me abrace hoje se puder. Amanhã também.
Leia isso todos os dias e o amanhã durará a minha vida inteira.
É bom ser apertada, afagada, sentir mãos sobre minhas costas e um sorriso ao final de cada abraço. Isso muda meu dia, meu humor,minha rotina. Um abraço tira de mim toda a tristeza, vale muito e não custa nada.
(Débora Alves-Janeiro 2014)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Bem Vindo 2014
De uma coisa eu tenho certeza, que 2014 será melhor que esse ano que chega ao fim. Foram muitas coisas por nada, muitos sacrificios em vão, muitas palavras jogadas ao vento, muitas discussões sem sentido, bate boca com pessoas que não vale a pena uma palavra minha. . . Que para mim, para você, 2014 seja bem diferente, vou fazer valer a pena cada dia, cada mês, como fiz esse ano, porém não vou me deixar levar por coisas que não tem futuro, eu tenho alma, sentimento, garra, força, eu me sacrifico para ser uma pessoa melhor, educada, e olha que sou do tipo que não aguento desaforo, e sou do tipo também que tenta algo novo, para melhorar de vida e ter conhecimento. Mas 2014 que me aguarde, vou encarar somente aquilo que me trouxer vantagem, chega de pensar em como as pessoas podem se sentir se eu disser um " não", chega de de tantos desafios por um salário pequeno, onde ninguém reconhece seu valor, chega de ouvir pessoas mesquinhas e invejosas, nada mais vai me abalar.
Eu sou mais eu, sei de onde vim, como cheguei até aqui, os sacrificios que passei. . . Não vale apena reviver tudo isso novamente. . . O que vale a pena mesmo é eu mudar de atitude, porque não quero chegar ao final da vida, "quebrada", "carrancuda", como se todos os anos que vivi eu tivesse carregado o mundo nas costas.
O que eu quero mesmo é ser feliz, ter horários para as coisas, ter tempo para meus filhos, e viver intensamente apenas o que me bastar!!!
(Débora Alves- Dezembro 2013)
De uma coisa eu tenho certeza, que 2014 será melhor que esse ano que chega ao fim. Foram muitas coisas por nada, muitos sacrificios em vão, muitas palavras jogadas ao vento, muitas discussões sem sentido, bate boca com pessoas que não vale a pena uma palavra minha. . . Que para mim, para você, 2014 seja bem diferente, vou fazer valer a pena cada dia, cada mês, como fiz esse ano, porém não vou me deixar levar por coisas que não tem futuro, eu tenho alma, sentimento, garra, força, eu me sacrifico para ser uma pessoa melhor, educada, e olha que sou do tipo que não aguento desaforo, e sou do tipo também que tenta algo novo, para melhorar de vida e ter conhecimento. Mas 2014 que me aguarde, vou encarar somente aquilo que me trouxer vantagem, chega de pensar em como as pessoas podem se sentir se eu disser um " não", chega de de tantos desafios por um salário pequeno, onde ninguém reconhece seu valor, chega de ouvir pessoas mesquinhas e invejosas, nada mais vai me abalar.
Eu sou mais eu, sei de onde vim, como cheguei até aqui, os sacrificios que passei. . . Não vale apena reviver tudo isso novamente. . . O que vale a pena mesmo é eu mudar de atitude, porque não quero chegar ao final da vida, "quebrada", "carrancuda", como se todos os anos que vivi eu tivesse carregado o mundo nas costas.
O que eu quero mesmo é ser feliz, ter horários para as coisas, ter tempo para meus filhos, e viver intensamente apenas o que me bastar!!!
(Débora Alves- Dezembro 2013)
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Mulher de verdade
Mulher de verdade
É aquela que luta pelo seu direito
Que batalha diariamente por um mundo melhor
Que acolhe e afaga os necessitados
Que tem uma palavra de consolo á quem precisa
A mulher que sabe do seu valor
Brilha como estrela tanto no palco, como numa empresa
Perto da pia ou longe da cozinha
A mulher brilha porque sabe se valorizar
Além do mais, porque gosta de se cuidar
As simples ou vaidosas
Negras ou brancas
Jovens ou velhas
Fazem do seu mundo seu palco
E de seus planos sucessos
Fazendo com que seja a deusa dos séculos.
(Débora Alves- Março 2005)
Eu superei no meu silêncio todas as dores possíveis. Criei um mundo solitário e inofensivo dentro de mim. No começo nada parecia acontecer, mas alongo prazo vi resultados que tão lentamente apareceram, em ocasiões inesperadas,como o desesperar-se, entre o aquietar-se, entre o gritar, e não fazê-lo, até mesmo entre o chorar e o deixar para lá...
Que vida a nossa! Que aprendemos com a dor e que lidamos com ela nos momentos mais duros e inimagináveis. Seja numa morte, no amor, numa doença, numa discussão,num susto, numa decepção...seja o que for...a dor traz sabedoria em palavras e paciência em horas tão complicadas.
Um dia, no meu silêncio e nas lágrimas que tão quietamente desciam pelo meu rosto, aprendi que a dor é inevitável e que conviver com ela é fundamental.
Aliás, quem nunca sofreu!?
(Débora Alves- Junho 2011)
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