quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A cada Aurora, a cada luar

Parece que posso sentir
Seus olhos a procurar-me
Desejando me ver
Mas ao mesmo tempo
Desistindo, fugindo. . .
Sei que de alguma forma
Você me sente
Mas é errado
Por isso procura distanciar-se

Há tantas diferenças para um só amor
Tantos erros que não podem ser certos
Tantas leis que não podem ser violadas
Tantas verdades transformadas em mentiras
Tantas vozes impedido-nos . . .
Aqui a tanto carinho para ser dado
Mas o tempo não colabora
O vento não sopra ao contrário. . .

Que injustiça praticar algo tão lindo
Algo agradável
Gostoso de dar e receber
Temos que se esconder um do outro
Para nada sair dos seus limites
Temos que seguir outra trilha
Para não errarmos de estrada
Temos que se contentar ao saber
Que a cada dia a esperança desfalece

Ainda posso sentir
Seus olhos a procurar-me
E seus passos cada vez maiores na trilha
E eu aqui a esperar
Vendo cada aurora, cada luar
Na esperança de um dia te reencontrar.

( Débora Alves- Novembro 2003)


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